Bodypiercing




O Piercing é provavelmente a forma de body modification mais antiga do Mundo. As razões para fazer um piercing são variadas. Algumas pessoas fazem os seus piercings por motivos religiosos e espirituais, embora na cultura ocidental actual encontramos com mais frequência motivações como a expressão e identidade pessoais, o valor estético, o prazer sexual, a pertença a uma dada marca cultural ou a rebeldia contra esta.

Pelo Mundo as tradições e costumes são incontáveis: o povo da Papua-Nova Guiné centram a sua decoração no nariz e as decorações corporais, servem para conferir ao indivíduo as virtudes do animal de que provêm esses adornos. Os Kayapos, perfuram as orelhas dos recém-nascidos e o lábio inferior dos mais pequenos. O chefe Kayapo tem o direito de ostentar um adorno labial de quartzo nas cerimónias particulares, diferenciando-se dos seus congéneres.
Para os esquimós do Alasca, o piercing do lábio e na língua significavam o momento da transição para o mundo adulto e significava que a criança tinha se tornado caçador.
Na Índia é muito comum, sobretudo as mulheres, furarem o nariz, o septo nasal e as orelhas. O piercing da ala do nariz é proveniente da Índia, onde se reservava às castas mais elevadas, já o septo nasal perfurado é originário da Nova-Guiné.
Na época dos faraós, o piercing no umbigo era exclusivo da família real. Os antigos Maias praticavam a arte da perfuração, furando os lábios, o nariz e as orelhas.
A prática contemporânea de bodypiercing enfatiza a importância do uso de materiais seguros e adequados, agulhas descartáveis e ferramentas especializadas devidamente esterilizadas e embaladas, bem como um grande cuidado e higiene durante todo o processo de cicatrização.